Sempre que se produzem duas notas diferentes, por exemplo:
O intervalo pode ser melódico quando as notas soam sucessivamente, e harmônico quando elas soam simultaneamente.
A diferença de altura entre dois sons pode variar, e com ela varia, concomitantemente, o intervalo.
O menor intervalo usado na música ocidental é o semitom, equivalente à diferença de altura produzida por duas teclas contíguas do piano.
Obs: em alguns países orientais (Índia, por ex.), usa-se o quarto de tom, equivalente à metade do semitom.
Sinais de alteração
As notas podem sofrer alterações de semitom ou de tom em sua altura, em mudarem o nome.
Essas alterações são indicadas pelos sinais de alteração, também chamadas de Acidentes.
São em numero de cinco:
Os acidentes podem ocorrer tanto acendente quanto descendentemente, à esse ocorrido dá-se os nomes de sustenido (ascendente), bemol (descendente), bequadro anula qualquer acidente.
Ex.
Acontece também alguns acidentes dobrados que corresponde a alteração de dois semitons:
A nota com acidente conserva o seu nome, ao qual se acrescenta o do acidente. Ex. Sol sustenido, Ré sustenido, Lá bemol, Mi dobrado bemol, Dó bemol, etc.

O acidente é fixo quando aparece junto à clave, no início de cada pentagrama.
A esse feito dá-se o nome de Armadura de clave, que nada mais é que o conjunto de acidentes fixos escritos junto à mesma.
Os acidentes ocorrentes acontece em pontos distintos da música.
Os acidentes ocorrentes são válidos somente para o compasso em que eles aparecem. Se se quer que ele continue alterando a nota no compasso seguinte, é necessário repeti-lo.
Excetua-se o caso em que a nota acidentada se prolonga para o compasso seguinte por meio de ligadura, acidentes ocorrentes, ao contrario do fixo, não afeta as oitavas da nota e/ou quando é necessário repeti-los nas oitavas.
A música contemporânea vem abolindo o uso de acidentes fixos, preferindo os ocorrentes. O acidente de precaução é usado apenas para evitar um erro provável de leitura, ele por sua vez é representado pelo acidente chamado bequadro. É conveniente utilizar acidentes de precaução quando um acidente ocorrente aparece no início de um compasso que se encerra com muitas notas, e a nota afetada só ira surgir no fim do compasso.
Nota Enarmônicas
Semitons Cromáticos e Diatônicos
Duas ou três notas são enarmônicas quando têm a mesma altura e nomes diferentes. No piano as notas enarmônicas são tocadas na mesma tecla, num instrumento de afinação fixa, como o piano por exemplo, as notas enarmônicas têm realmente a mesma altura. No instrumento de afinação fixa, duas notas enarmônicas não tem rigorosamente a mesma altura, porque há uma diferença quase imperceptível entre elas, chamada coma.
O semitom é cromático quando as notas que o constituem tem nomes iguais.
O semitom é diatônico quando as notas que o constituem tem nomes diferentes.
Escalas -Modo
Dá-se o nome de escala a uma série de notas sucessivas, separadas por tons ou semitons. A escala pode ser ascendente ou descendente.
Obs: Ao se estudar teoricamente a escala, é costume considerá-la no sentido ascendente.
A escala pode ser cromática ou diatônica.
I) A escala é cromática quando as notas se sucedem por semitons.
Observe-se que, na escala cromática, os nomes de algumas notas se repetem, com alterações. No piano, obtém-se a escala cromática tocando-se sucessivamente as teclas brancas e pretas.
II) A escala é diatônica quando as notas se sucede, por tons e semitons.
Observa-se que, na escala diatônica, as sete notas, com ou sem alteração, aparecem todas em seguida, sem se repetirem. A escala mais usada na música ocidental é a de sete notas.
Uma escala, portanto, pode se repetir de 7 em 7 notas, como no exemplo:
A nota em que se começa a escala é chamada o seu primeiro grau, a seguinte, segundo grau, e assim por diante. Para numerar os graus, que são sete, toma-se por base a escala ascendente.
conservam os mesmos números da ascendente.
Os graus da escala são indicados por algarismos romanos. O primeiro grau é também chamado de tônica.
Uma nota se diz "natural" quando não tem acidentes. Se tomarmos por tônica cada uma das sete notas (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si) e construirmos, a partir de cada uma delas, uma escala com notas naturais, obteremos a seguinte sequencia de escalas.
Tendo o exemplo acima sitado, podemos, até como forma de exercício, formar as escalas ( de Dó a Dó, Ré a Ré, e assim por diante. Com esse exercício podemos memorizar as escalas no pentagrama e exercitar a escrita. Todas as escalas podem ser tocadas usando apenas as teclas brancas do piano.
A posição dos tons e semitons, em relação aos graus, varia em todas as escalas. Cada uma dessas sete maneiras diferentes de se situarem os tons e semitons na escala constituem um modo.
Há, pois, um total de sete modos. Atualmente, predominam dois, o modo maior e o modo menor.
Modo Maior, com os semitons entre os graus III - IV e VII - VIII.
Modo Menor, com os semitons entre os graus II - III e V - VI.
Exs.
Alguns modos menores são distinguidos pela diferença entre semitons:
A escala recebe o nome da nota em que se inicia a (tônica) e do modo que lhe é próprio.
Por exemplo: se a escala começa no dó e se acha no modo maior, dá-se o nome de "escala de dó maior", se a escala começa no lá e se acha em modo menor, recebe o nome de "escala de lá menor, e assim por diante.
MODO - MAIOR
Modo maior é aquele em que os semitons se acham entre os graus III-IV e VII-VIII. É costume apresentar a escala de Dó maior como exemplo do modo maior, por ser a escala mais simples-todas as suas notas naturais.
A escala maior, no entanto, pode ter por tônica qualquer nota, natural ou acidentada, contanto que os semitons se situem entre os graus III-IV e VII-VIII e os tons, entre os demais.
Na prática, usam-se 15 escalas maiores, assim distribuídas:
Escala de Dó (sem acidente)
7 escalas em sustenidos
7 escalas em bemóis
Para se saber como se formam as escalas maiores em sustenidos, basta observar a formação das que têm, respectivamente, um e dois sustenidos. Assim se aprende a formar as restantes.
Toma-se como ponto de partida a escala de Dó maior, que não tem acidentes. A partir do seu V° grau, escreve-se a nova escala.
V° grau
A nova escala assim obtida, no caso a escala de Sol não parece do modo maior, por não ter um semitom entre os graus VII e VIII. É necessário, para isso, sustenizar o seu VII° grau, isto é, o fá. Repetindo-se o mesmo processo, agora a partir da escala de sol maior, obtém-se a escala que tem dois sustenidos - Ré maior, assim acontece com as demais escalas.
Para se saber como se forma as escalas maiores em bemóis, basta observar a formação das que tem, respectivamente, um e dois bemóis. Assim se aprende a formar as restantes.
Toma-se como ponto de partida a escala de Dó maior, que não tem acidentes. A partir do seu IV° grau, escreve-se a nova escala. A nova escala, assim obtida, no caso a escala de Fá, ainda não pertence ao modo maior, por não ter um semitom entre os graus VII e VIII. É necessário, para isso, bemolizar o seu IV° grau, isto é, o Si. repetindo o mesmo processo, agora a partir da escala de fá maior, obtém-se a escala que tem dois bemóis - Si bemol maior.
A regra para formação das escalas maiores, contendo respectivamente de um a sete sustenidos, é, pois, a seguinte:
1) Toma-se como ponto de partida a escala de Dó maior.
2) Vai-se subindo de 5 em 5 notas, ou seja, cada nova escala é formada a partir do V° grau da anterior.
3) Cada escala, assim obtida, tem os mesmos sustenidos da anterior e mais um no VII° grau.
A regra para formação das escalas maiores, contendo respectivamente de um a sete bemóis, é, pois, a seguinte:
1) Toma-se como ponto de partida a escala de Dó maior.
2) Vai-se descendo de 5 em 5 notas, ou seja, cada nova escala é formada a partir do V° grau da anterior.
3) Cada escala, assim obtida, tem os mesmos bemóis da anterior e mais um no IV° grau.
Com a prática, identifica-se instantaneamente qualquer escala maior em sustenidos e bemóis. enquanto essa prática não é adquirida, porém, siga-se o processo explicado através do seguinte exemplo:
A escala maior , por exemplo, tem 4 sustenidos. O último sustenido da armadura da clave é o Ré; a nota acimado Ré é o Mi; a escala procurada, portanto, é a de Mi maior.
No caso, da escala com bemóis, pega-se o penúltimo bemol de uma armadura com 5 bemóis que no caso é o Ré, por exemplo, a escala procurada é exatamente, a de Ré bemol maior.
Esse exemplos, são para facilitar a leitura, com o tempo, e muito estudo a leitura fica dinâmica, quando visualizar a armadura de clave, já saberás qual é o tipo de escala.
Em Manutenção.
























































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