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Estudo de percepção rítmica

Para realizar o estudo de percepção rítmica, precisamos de um aparelho chamado Metrônomo, para nos orientar no andamento de cada exercício (lento ou rápido), dependendo da marca colocada na régua, que é graduada de 20 à 208 batidas por minuto. Este aparelho é encontrado em loja ou livrarias especializadas em música.
Um outro material importante para solfejos rítmicos é o Pozzoli, o método mais simples e prático para a leitura rítmica. É importante frisar, que se você gravar o seu estudo de solfejo, isto te ajudará a memorizar o som de cada figura e sua duração. O estudo da percepção rítmica começa desta forma: a familiarização com as figuras e o som que ela produz.
O acompanhamento de um profissional é muito importante para lhe tirar as dúvidas e poder te dar dicas para um melhor solfejo.
O conhecimento da teoria musical também é muito importante. Alguns tópicos foram ditos na matéria anterior, onde pude abranger simplificadamente a teoria musical embasado no livro de Osvaldo Lacerda, um grandioso músico.
Espero nestas matérias conseguir clarear a mente de alguns amigos e seguidores que buscam o entendimento em relação a música. Muita gente acha que isto é simples e fácil de fazer, mas não é bem assim, requer muito estudo, dedicação e horas e horas de estudo.  
Aos meus amigos músicos de todo o mundo, espero estar agradando a todos e quero agradecer muito, qualquer dúvida ou pergunta deixe comentários no próprio blog ou no you tube, quando possível responderei a todas.
                                                                   Um grande abraço.



           AS FIGURAS RÍTMICAS E SUAS DURAÇÕES

A próxima matéria fala exatamente sobre as divisões rítmicas, suas durações, sinais de dinâmica, formulas de compasso e muito mais, leia com atenção pois poderá ser útil para você.

Luciano Silva Batera som do Brasil

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Estudos de teoria música simplificado Parte 1, embasado no livro de Oswaldo Lacerda

                                               TEORIA ELEMENTAR DA MÚSICA.

                                                               

Música a arte de produzir sons. Este tem quatro propriedades:
* Duração é o tempo de produção do som.
*Intensidade: é a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo, no piano, sons produzidos da direita para a esquerda se tornam mais graves e da esquerda para direita mais agudos.
*Altura: é a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo.
*Timbre: é a qualidade do som, que permite reconhecer a sua origem, se é um som de violino, flauta, piano ou mesmo voz humana.
 Todo e qualquer som musical tem, simultaneamente, as quatro propriedades.
 Elas são representadas no papel da seguinte maneira:
Duração pelas figuras de notas. Intensidade pelos sinais de dinâmica. Altura pela posição da nota no pentagrama e pela clave. Timbre pela indicação da voz ou instrumento que deve executar a música.

                                                                NOTAS - PENTAGRAMA


O som musical é representado, no papel, por um sinal chamado nota. A figura da nota vari, de acordo com a duração do som:

As partes da nota se chamam:

 É importante lembrar que, em música, a palavra NOTA é usada com dois significados: 

A representação no papel:
                                              E a altura do som ( nota "dó", nota "ré"), que por sua vez são escritas num pentagrama que nada mais é que um conjunto de 5 linhas horizontais e 4 espaços. as notas são escritas nas linhas e espaços e são numeradas de baixo para cima ( do agudo para o grave)

Há notas mais agudas ou mais graves do que são escritas no pentagrama. são escritas em linhas e espaços suplementares superiores e inferiores:

Todas as notas são escritas com as hastes para cima ou para baixo na 3ª linha, para baixo da 3ª linha subindo  e para cima da 3ª linha descendo:

                                                                     CLAVES.

Os sons musicais, de acordo com a sua altura, recebem os seguintes nomes: DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI. Esses nomes se repetem de 7 em 7 ( Da nota "dó até chegar o proximo "dó). A esta repetição que acontece do agudo para o grave ou vice versa da-se o nome de oitava.

Para que essas notas recebam nomes no pentagrama, necessitamos de alguns sinais colocados no início do pentagrama chamado Clave. As claves são três: de SOL, de DÓ e a de FÁ:

Elas são chamadas assim, porque, na linha onde são escritas, são denominadas e respectivamente se encontram as notas Sol, Fá e Dó que podem ser escritas:

Clave de sol na 1ª e 2ª linha

Clave de fá na 3ª, 4ª e 5ª linha

Clave de dó na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª linha

A clave de sol determina que a posição da nota onde ela é escrita é sol, assim acontece com as demais:

DURAÇÃO

                                                        Figura da nota - pausa


A figura da nota indica a duração do som.
As figuras usadas atualmente são as seguintes:

Começando da semibreve, que tem a maior duração, cada uma dessas notas vale duas da seguinte, assim:

Quando sucedem-se notas com bandeirolas, estas são ligadas, da seguinte maneira:

A ligação das bandeirolas é feita de acordo com as regras que serão explicadas em matérias posteriores.


Pausa é indicação de silêncio na música, de duração variável. É representada por sinais diferentes das notas, mas que recebem o mesmo nome e tem correspondentemente a mesma duração. 

 A palavra pausa é usada com dois significados: 1) um silêncio de duração variável; 2) o sinal que representa esse silêncio. As pausas obedecem à mesma proporção das notas, ou seja, cada qual valem duas da seguinte.


       Ligadura - Ponto de aumento - Duplo ponto de aumento - Fermatas - Ponto de diminuição




Há quatro maneiras de aumentar o valor da nota: ligadura, ponto de aumento, duplo ponto de aumento e fermata, e uma de diminuí-lo: ponto de diminuição.


Ligadura é uma linha curva que une duas notas da mesma altura, somando suas durações.

 Neste caso, só a primeira nota, ou seja, aquela de onde parte a ligadura, é emitida; a seguinte (ou seguintes) constituem uma prolongação da primeira. 
 Obs: as pausas não recebem o sinal de ligadura.



Ponto de aumento é um ponto colocado à direita da nota aumentando metade do seu valor.

As notas pontuadas tem valores compostos,que se subdivide em três notas menores (subdivisão ternária).


Duplo ponto de aumento é o nome dado à dois pontos colocados à direita da nota aumentando 3/4 do seu valor. Em outras palavras, o primeiro ponto aumenta metade da nota e o segundo ponto aumenta a metade do segundo ponto,

O duplo ponto também é utilizado nas pausas.


Fermata é um sinal que se escreve sobre a nota ou a pausa para sustentá-la por um tempo que corresponde aproximadamente ao dobro do seu valor.

Uma fermata colocada sobre a barra do compasso indica uma pequena interrupção entre os dois    compassos.

 Ponto de diminuição é um ponto colocado a cima da nota que indica diminuição da metade do seu valor.

Uma pequena tabela para definir valores de notas pontuadas:

Lembrando então que:

Obs: sobre as tercinas e stacato, falaremos em matérias futuras.

É importante lembrar que, em música, a palavra compasso tem dois significados: 1) "a divisão em pequenas partes de duração igual ou variável"; 2) cada uma dessas pequenas partes (dizendo, por exemplo, que as melodias acima têm, respectivamente, 3 compassos.


Os compassos são separados por uma linha vertical,  chamada barra de compasso, ou travessão.

Usa-se uma barra dupla para separar seções da música:

ou para concluí-la(neste caso, a segunda barra é mais grossa):

Os tempos são partes do compasso que podem ser:

binário é o compasso que tem 2 tempos

ternário é o compasso que tem 3 tempos

quaternário é o compasso que tem 4 tempos

quinário é o compasso que tem 5 tempos

setenário é o compasso que tem 7 tempos

De acordo com sua maior ou menor acentuação na execução musical, os tempos são chamados fortes e fracos.

Exemplos:

Compasso binário 1º tempo forte e 2° tempo fraco

Compasso ternário 1º tempo forte 2º e 3º tempo fraco

Compasso quaternário 1º tempo forte, 2º tempo fraco, 3° tempo meio forte e 4° tempo fraco

Compasso quinário é a soma de um compasso binário + ternário ou vice e versa.

Compasso setenário é a soma de um compasso ternário + quaternário ou vice e versa.

Antigamente, os compassos mais usados eram o binária, o ternário e o quaternário. Atualmente,os compositores se utilizam livremente de todos eles.

                                                          Compasso simples e composto 

 Unidade de tempo é a nota que representa um tempo do compasso.

Teoricamente, qualquer nota pode ser empregada como unidade de tempo, desde a semibreve até a semifusa. Na prática, porém,  as mais usadas são a mínima, a semínima e a colcheia.

Exemplos:

a) unidade de tempo: mínima

b) unidade de tempo: semínima

c) unidade de tempo: colcheia

Compasso simples é aquele em que a unidade de tempo é um valor simples.

Compasso composto é aquele em que a unidade de tempo é um valor composto.

ex:

   

O quadro completo dos compassos é, pois, o seguinte:

Binário, Ternário, Quaternário, Quinário, Setenário Simples ou Composto.

                              Fórmula do compasso

Fórmula do compasso são dois números que indicam a unidade de tempo e o número de tempos do compasso.

É escrita no início da música, em seguida à clave.

Fala-se "dois por dois","dois por quatro", e assim sucessivamente.

O número inferior da fórmula, tanto nos compassos simples como nos compostos, representa as seguintes notas:

O número superior tem significado diferente, conforme se trate de compasso simples ou composto. 

No compasso simples, o número inferior indica a unidade de tempo e o superior, o número de tempos.

Exemplos:

No compasso composto, o número inferior indica as notas em que se subdivide a unidade de tempo e o superior, o total dessas notas num compasso.

Nos compassos simples, o número superior é 2, 3, 4, 5 ou 7.

Nos compassos compostos, o número superior é 6, 9, 12, 15 ou 21.

Compasso correspondentes são os compassos simples e o composto que tem o mesmo número de tempos e a mesma unidade de tempo, sendo esta simples no primeiro e pontuada no segundo.

   ambos têm 2 tempos

                                                                e a unidade de tempo do compasso simples é             

e a unidade de tempo do compasso composto

Tendo-se um compasso simples, acha-se o correspondente composto multiplicando-lhe o número superior por 3 e o inferior por 2.

        simples                                    composto

             2                                                3                    6

                                      X                     =        

             4                                                2                    8

Tendo-se um compasso composto, acha-se o correspondente simples dividindo-lhe o número superior por 3 e o inferior por 2.

   simples                                    composto

             2                                                3                    6

                                      :                       =        

             4                                                2                    8

                       QUIALTERA


As Quiálteras são grupos de notas que não obedecem à divisão normal do compasso (ex.1), ou à subdivisão normal de seus tempos (ex.2)                                                                                                      
ex.02                                                                              ex01                                  

As quiálteras são representadas pelos mesmos valores usados na divisão ou subdivisão normais. Assim, no segundo exemplo acima, se escrevem 5 semicolcheias onde normalmente apareceriam 4 semicolcheias, e 3 colcheias onde normalmente apareceriam 2 colcheias.
O número de notas das quiálteras é indicado pela respectiva cifra:

As quiálteras e a cifra devem ser abrangidas por uma linha curva ou por um colchete:

As quiálteras são chamadas de acordo com o número de notas que as compõem como no exemplo.

As três quiálteras costumam também ser chamadas de tercinas.
Obs: A palavra tercina já encerra o plural. Este grupo, portanto é chamado "três quiálteras" ou " uma tercina" (e não três tercinas).
As quiálteras nem sempre são constituídas de valores iguais: podem encerrar com valores desiguais ou pausas( ou ambos ao mesmo tempo ).

Obs: Neste caso, o nome das quiálteras são mudas. Assim, nos exemplos dados, cada grupo de notas continuam sendo chamadas de quiálteras.
As quiálteras podem, por sua vez, conter quiálteras de valores memores:

Na prática, ao aparecer um grupo ou mais quiálteras, pode tornar-se necessário estabelecer uma levíssima acentuação secundária, a fim de facilitar a execução.
Não se podem estabelecer regras, uma vez que tudo depende do desenho melódico e da sensibilidade do interprete em cada caso particular.
As vezes, devem-se executar simultaneamente:
a) grupos normais de quiálteras:

b)quiálteras diferentes:

                         Contratempo - Síncopa.

Os acentos do compasso caem nos tempos fortes ( acentuação principal ) e na parte forte do tempo ( acentuação secundária ). Essa é, pois, a acentuação normal do compasso.
Podem entretanto, ocorrer modificações na mesma; ou o acento é deslocado, o que se denomina contratempo, ou é suprimido, o que se chama síncopa.
O contratempo existe quando o acento é deslocado, isto é, quando, em vez de cair em tempo forte ou parte forte de tempo, ele cai em tempo fraco ou parte fraca de tempo.
Indica-se o contratempo escrevendo sobre ou sob a nota acentuação, um dos sinais de dinâmica, que será estudado na matéria Intensidade, de preferência o >, ou o sforzato (sf).
Exs:

O contratempo é, as vezes, indicado por sua linha curva, que une duas notas de alturas diferentes. A nota de onde parte a linha curva recebe, então, mais acento do que a seguinte:

A síncopa existe quando o tempo fraco ou parte fraca de tempo se prolonga para o tempo forte ou parte forte seguinte. O acento, que deveria surgir neste ultimo, não aparece, é suprimido.

A síncopa é indicada pela ligadura e, as vezes, pela nota pontuada.

Exs:

tempo fraco se prolonga para o tempo forte

tempo fraco se prolonga para parte forte

parte fraca se prolonga para tempo forte

parte fraca se prolonga para parte forte

A nota sincopada é aquela que ocupa o lugar onde deveria cair o acento normal.

                                 Andamento

Andamento é a velocidade da música.

É indicado tradicionalmente por palavras italianas, que se escrevem no início do trecho, sobre o pentagrama.

Os andamentos variam desde os bem vagarosos até os bem rápidos. Ei-los, na ordem de velocidade:

Esses andamentos podem ser graduados por qualquer um dos seguintes termos:

assai                      = muito

con moto               = com movimento

ma non troppo       = mas não muito

molto                     = muito

mosso                    = movimentado

poco                      = pouco

quasi                      = quase

troppo                   = muito

Exs.: Andante com moto, Allegro ma non troppo, Andantino quasi allegreto, etc.

Aos andamentos costumam se juntar palavras que exprimem o caráter da música. Eis algumas:

affetuoso           = afetuoso

con anima         = com alma, com disposição

con brio            = com brio, com entusiasmo

con spirito         = com finura

giocoso             = jocoso

risoluto              = resoluto

scherzando        = brincando

tranquillo           = tranquilo

sostenuto           = sustido

Exs.: Andantino affetuoso, Allegro con brio, Allegreto scherzando, etc.

A tradição consagrou o emprego de palavras italianas para indicar o andamento. Hoje em dia, porém, o compositor prefere designá-los em sua língua materna. No Brasil, por exemplo, já se generalizou o uso de termos como os seguintes:

Dengoso                   = Rápido

Depressa                  = Saudoso

Devagar                    = Sem pressa

Dolente                     =Sentido

Gingando                  = Saltitante

Molengamente          = Tristonho, etc

Só o metrônomo pode indicar, com exatidão absoluta, o andamento.

Consta o metrônomo de um aparelho de relojoaria, colocado dentro de uma caixa de madeira em forma de pirâmide, e que aciona um pêndulo. A cada batida deste se faz corresponder, geralmente, um tempo do compasso.

A velocidade do pêndulo é graduada por uma tabela numérica, que vai de 20 a 208.

A indicação metronômica é feita da seguinte forma:

A indicação metronômica se refere sempre a "tantas notas por minuto". Assim, no primeiro exemplo,  a velocidade da música é indicada pelo andamento andante que mais ou menos 80 batidas                                 por minuto, a cada batida correspondendo uma semínima.

Da mesma forma, no segundo exemplo, o pêndulo dará mais ou menos 120 batidas por minuto, a cada batida correspondendo uma colcheia.

Ás vezes o compositor não quer ser rígido com o andamento, preferindo deixar ao intérprete uma certa margem de escolha. Nesse caso, a indicação metronômica é feita da seguinte maneira:

Allegro moderato ( semínima = 104-112)  -" entre 104 e 112 semínimas por minuto

Allegro moderato ( semínima mais ou menos  108) -" mais ou menos 108 semínimas por minuto

O andamento pode sofrer modificações no decorrer da música, que são indicadas pelas seguintes palavras:

a) diminuição da velocidade:

b) aumentando a velocidade:

   

Existem inúmeros tipos de indicações de velocidades e andamentos que você pode encontrar em algumas partituras escritas por compositores de vários países,  cada um deles indicará um andamento diferente, mas mesmo com todos os andamentos indicados, o melhor mesmo é estudar com um acompanhamento de um metrônomo pois ele te indicará exatamente o andamento certo, logo após tente seguir o tipo de sensibilidade que o compositor tentou expressar.

                                                          Articulações

As notas podem ser emitidas: ligadas, não ligadas, destacadas, etc.

A essas diferentes maneiras de se emitirem as notas, da-se o nome de articulações.

Eis alguns exemplos de articulações:

Legato as notas se sucedem ligadas, conservando o seu valor integral.

O "legato" pode ser indicado com uma linha curva, ou também pode se indicado com a própria palavra.

Para evitar confusões, é conveniente mostra as diversas funções da linha curva na grafia musical. 

Com o nome de ligadura, une duas notas da mesma altura, como já vimos em matérias anteriores.

Na música vocal, une as notas que são cantadas com a mesma sílaba.

Ainda na música vocal, indica o portamento.

Abrange as quiálteras e sua cifras.

Indica uma espécie de contratempo.

Indica as frases musicais.

Nos instrumentos de arco ( violino, viola, violoncelo, contrabaixo), indica a arcada, isto é, quantas as notas que devem ser emitidas num único movimento de arco.

Nos instrumentos de sopro. indica, às vezes, quantas e quais as notas a serem emitidas num só folego.

No piano, quando une notas de alturas diferentes e de duas em duas, indica uma maneira especial de ferir as teclas, em que a mão desce na nota de onde parte a linha curva e se levanta logo após tocar a nota seguinte (o valor desta, portanto, é algo diminuído). Ainda no piano, a linha curva pode assumir aspectos que indica que, as mãos levantam após a duração integral da nota e o som se prolonga, por tempo indeterminado, por meio do pedal direito.

Non legato as notas se sucedem não ligadas, sem chegarem, porém, a ser soltas como no "stacatto". Conservam o seu valor integral. São indicadas pela própria expressão "non legato".

Staccato as notas se sucedem destacadas, perdendo a metade do valor. É indicada pelo ponto de diminuição ou mesmo pelo próprio nome.

Martellato é um stacatto mais rude, que são indicadas por pequenos traços verticais.

Portato a emissão das notas são feitas de uma maneira intermediária entre o legato e o stacatto. Por isso, indica-se com pontos de diminuição do stacatto mais abrangido pela linha curva do legato. Por esse motivo as notas perdem 1/4 do valor.

Tenuto quando, no meio ou após uma série de notas em stacatto, aparece uma nota não stacatto, é conveniente chamar a atenção sobre a mesma, para se evitar erros de articulações. Escreve-se então, sobre a nota, a palavra "tenuto"=seguro, ou sua abreviatura ten.

Eis alguns exemplos de algumas articulações:

 

Sinais de repetição

A repetição de notas ou compassos pode ser abreviada pelos sinais de repetição. São empregados mais na música manuscrita, do que na impressa.

Quando notas ou acordes da mesma altura se repetem, pode-se evitar escrevê-los de novo.

Também pode acontecer com quiálteras, valores repetidos que tem bandeirolas, trêmulos e repetição de harpejos, repetição de desenhos melódicos, compassos que se repetem uma ou mais vezes ou de dois em dois, muitos compassos que se repetem, trechos que a repetição é desde o início ( Da capo), quando a repetição deve partir de outro ponto que não o inicio ou quando a repetição deve partir do início do trecho (Da capo), mas não é integral, escreve-se, no lugar onde ela termina: FINE.

Indica-se, então por "Da capo al fine" ou "dal segno al fine.

Eis aqui alguns dos vários exemplos que existem:

 

Existem muitos mais exemplos de simplificação de leitura, sinais de repetição mas esses exemplos são os mais usados na hora da escrita. Basicamente a primeira parte que abrange a matéria duração, encerra-se aqui, espero que possa suprir a necessidade de todos que me acompanham pois o objetivo é um só, tentar levar informação e cultura a todos que queira conhecer um pouco desta maravilhosa arte, a Música.